terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Banco dos Réus



Essa vontade de ouvir tua voz não passa...não se desintegra com o tempo...quando foste embora pensei que o tempo poderia ser meu amigo mas ele se tornou meu maior carrasco...a dor parece que é a mesma do dia que dobrasse a esquina da minha vida pra nunca mais voltar...
E como vou me livrar dessa ânsia pelo teus olhos...dessa batida que acelera descompassado meu coração...como?
Como machuca não saber de ti...como dói querer te contar que achei aquele CD...que fui ao restaurante que me indicaste...que comprei um vestido lembrando de você mas não posso...estás longe demais para que eu possa te encontrar...já desviasse teu caminho do meu destino...já perdesse a chave do meu coração e nem lembras onde está...
Como posso deixar de ter a certeza que és o único...que essa saudade talvez nunca passe...que numa noite qualquer me lembrarei dos teus olhos e sentirei o mesmo furacão como da primeira vez...
O que passou agora tanto faz...só sei que sem sua presença não me conheço mais...só quero que saibas que te espero, de todas as formas que alguém pode esperar...com todas as luzes acesas e com todas as portas abertas...

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Minha atenção e meus olhos são todos seus, Manda a ver!
Bjs*